Banda Desenhada Muda

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BANDA DESENHADA MUDA

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Esta exposição, parecendo um pleonasmo na sua temática em relação com o tipo de suporte que a encerra (um desenho apresenta-se, de forma literal, sem som), esconde na realidade uma verdadeira e necessária significação que não sublinha o óbvio. A Banda Desenhada tem efectivamente “som”. Não é o som do sentido da audição mas é o som dos balões de fala e da onomatopeias *(em actualização).

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Olivier Perret

Cresci em Grenoble e mudei-me para o norte de França em 2002 para seguir o curso de Belas Artes, com especialização em Banda Desenhada em Tournai, na Bélgica.
Desde que me formei na Escola de Belas Artes em 2006, compartilhei um workshop com amigos da faculdade, primeiro em Tournai e agora em La Malterie, Lille, com colegas como François Duprat, Gael Henry e Paul Bona.
Desde 2007,que co-edito a publicação Cheval de Quatre, além de contribuir com histórias curtas.
Em abril de 201 O, publiquei meu primeiro livro Un Jour Sans *, (Ankama Editions), com Rémy Benjamin como argumentista e colorista.
Em junho de 2012, publiquei meu primeiro livro como argumentista e ilustrador, D’air pur et d’eau fraí’che * (Edições de La Boí’te à Bulles, Polvo Edições).
Em abril de 2016, publiquei os Journées rouges et boulettes bleues, (La Boite à Bulles Editions, argumentista: Rémy Benjamin e Cyprien Mathieu, colorista: Rémy Benjamin).
Em setembro de 2017, lancei Quelques jours à vivre, (Delcourt Editions) com o jornalista Xavier Bétaucourt como argumentista.

* Publicado sob o pseudónimo: Pero.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/3″ css=”.vc_custom_1504773321993{padding-right: 22px !important;padding-left: 22px !important;}”][mk_image src=”https://www.aiaradc.org/wp-content/uploads/2017/09/olivier_perret03_1200x900_170907.jpg” image_size=”full”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”2/3″ css=”.vc_custom_1504773105427{padding-right: 33px !important;}”][vc_column_text]

Ar Puro e Água Fresca

Filho de caçador, Joshua vêse brutalmente órfão após o ataque à casa familiar por um grupo de índios. Terá então de aprender a sobreviver sozinho e a tornar-se adulto no ambiente vasto e rude das Montanhas Rochosas de meados do século XIX.
Nesta história, o autor coloca o seu traço elegante ao serviço de uma fábula inteiramente muda que conta a natureza selvagem dos grandes espaços e a natureza não menos frustrada dos homens.
Este é um western iniciático, trágico, com toques de humor, um romance que alia uma radicalidade gráfica e de argumento, que se mantém de uma extraordinária fluidez de fio a pavio, pois Pero escolheu o silêncio para deixar exprimir a força das ilustrações .
Com “Ar puro e água fresca”, a sua primeira obra enquanto autor completo, Pero aceita o desafio de uma história muda, onde revela um belo domínio gráfico e narrativo.

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Osvaldo Medina

Nascido a 11 de Novembro em Luanda, chega a Lisboa no Verão de 75. Cedo começa a desenhar e passa os seus tempos de escola a desenhar na parte de trás dos cadernos. Em 1997 começa a trabalhar como intervalador e posteriormente como animador na produtora Animanostra, aonde trabalha ainda hoje. Um dos seus primeiros trabalhos em animação é o conhecido “Patinho: Vamos dormir”.
Anima séries, curtas metragens e publicidade.Entre 2012 e 2013 trabalha no estúdio Bang-Bang, a fazer storyboard para a série “Nutriventures”. Em 2009 lança o seu primeiro livro “A Formula da Felicidade”, pela editora Kingpin, escrito por Nuno Duarte.
Entretanto faz storyboard e ilustração. Lança depois vários livros, sempre em parceria com argumentistas. Em 2015 lança “Kong the King”, o seu primeiro livro a solo. Neste momento também dá aulas no curso de animação e videojogos na Universidade Lusófona.

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Kong the King

Este livro é uma tomada muito livre do clássico que todos conhecemos. Ao contrário do original é um livro ligeiro, bem-disposto, sem finais catastróficos.
Toda a atmosfera pesada do “selvagem” retirado do seu ambiente desaparece para dar lugar há um “bom selvagem” que soluciona problemas com boa disposição e uma grande ingenuidade, ambicionando só viver em paz.Talvez por ter sido feito durante uma época complicada para o país a minha ambição como autor foi sempre de “entregar” algo que fizesse o leitor fechar o livro com um sorriso na cara.
Rápido de “ler” já que não tem uma única letra nas suas mais de 100 pranchas, foi o livro que mais gozo me deu a fazer, não só por ser só meu- ou seja toda a história estava sob meu controlo mas também pelo prazer que me deu o desenho e basicamente ter feito tudo o que me deu na “real gana”.

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André Diniz

André Diniz é argumentista e desenhador brasileiro de BDs.
Publicou mais de 30 títulos por diversas editoras brasileiras, tendo sido publicado também na França, Reino Unido e Portugal, país onde vive hoje.
Seu trabalho foi ainda tema de exposições em França e Portugal.
Desde 2000, recebeu 19 prêmios das principais premiações brasileiras de BD.
Entre seus trabalhos mais conhecidos, estão Fawcett, 7 Vidas, O Quilombo Orum Aiê, Morro da Favela e Que Deus Te Abandone.

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O Idiota

Jurei a mim mesmo que jamais tentaria descrever a alguém a minha experiência ao ler O Idiota. Até tentei: “Atingiu-me de tal maneira que…” – não. “Mudou a forma como eu…” – muito menos. “Tocou-me a tal ponto que…”, “Fez-me descobrir…”
Tentei, sem sucesso. Uma resposta cliché diante de tal obra é provar que nada aprendi com ela. Diante de Dostoiésvki, eu me calo. Ao menos, deveria agir assim.
Ao terminar sua leitura (aliás, muito antes disso), eu sabia que trazer O Idiota para o meu trabalho das BDs era um caminho sem volta. Adaptar uma obra de uma linguagem a outra é exatamente o ato de afrontar o autor e a todos os seus leitores, tomar para si aquilo que é sagrado, transformar em outra coisa totalmente diferente aquilo que você julga perfeito, e eu me propunha a fazer isso com uma obra sobre a qual eu sequer ousava emitir opinião, tamanho era e é meu respeito por ele. Julgando racionalmente, aquela parecia uma péssima ideia. Mas dedicar a vida a criar BDs é algo totalmente irracional por si só, e eis que materializar tamanha heresia virou a minha obsessão.
Comecei determinado no que não fazer: não queria de forma alguma que minha BD fosse um resumo do livro. Jamais um caminho mais fácil para ler a obra original. Não daria ao leitor a falsa impressão de que ler O Idiota de André Diniz é ler O Idiota de Dostoiévski, ou eu me sentiria como um farsante – e eu o seria, de fato. Tendo isso claro, a linguagem da BD, com suas mil possibilidades, permitiu que eu trouxesse de um livro deliciosamente verborrágico algo que veio do caminho oposto: o silêncio.
As imagens contam a história, os poucos textos apenas guiam o leitor. Proposta instigante na ideia em si, mas depois a ideia tinha que ser posta em prática. Tive dúvidas sobre o possível sucesso dessa proposta, muitas vezes. São cerca de 400 páginas, o resultado final. Talvez umas 800, se juntarmos versões anteriores preteridas, trechos excluídos e páginas e páginas (e mais páginas) desenhadas e redesenhadas. Tive dúvidas até a última página concluída, cinco anos depois.
Se o público que tanto me honra com sua presença a esta exposição sair daqui também com dúvidas, talvez meu objetivo tenha sido, enfim, atingido. Talvez.

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